Receita Federal apreende avião com 571 iPhones avaliados em mais de R$ 3 milhões em SCa
**Porto Belo (SC)** – Uma operação da Receita Federal resultou na apreensão de uma **aeronave carregada com 571 celulares iPhone** de origem estrangeira, avaliados em mais de **R$ 3 milhões**, na manhã desta segunda-feira (20). O flagrante aconteceu no **Aeroporto Costa Esmeralda**, em **Porto Belo**, no Litoral Norte catarinense.
O **piloto**, de 58 anos, e um **ajudante**, de 34, foram **presos em flagrante** pelo crime de **descaminho**.
### Operação de inteligência
De acordo com a Receita Federal, a ação foi coordenada por equipes de **Repressão ao Contrabando e Descaminho**, que monitoravam a rota da aeronave, um **monomotor modelo RV-10**. O avião havia **decolado de Foz do Iguaçu (PR)** — região frequentemente usada para o transporte ilegal de mercadorias — e foi **interceptado logo após pousar em Porto Belo**.
Durante a vistoria, os fiscais encontraram 571 celulares sem nota fiscal nem comprovação de importação regular. A carga estava escondida na cabine e no compartimento traseiro do avião.
### Prisões e histórico
No momento da abordagem, os agentes também flagraram um **veículo VW Taos** em frente ao hangar onde o avião seria guardado. O motorista, morador de Foz do Iguaçu, auxiliava o piloto a empurrar a aeronave para dentro do galpão.
Ambos receberam **voz de prisão** e foram levados à **Delegacia da Polícia Federal em Florianópolis**.
A Receita Federal informou ainda que o piloto já havia sido preso em 2023, em Ourinhos (SP), quando transportava 452 celulares escondidos em um veículo Renault Duster. Naquela ocasião, a carga foi avaliada em **R$ 809 mil**.
### Destinação e combate ao contrabando
A aeronave, o carro e os aparelhos apreendidos serão encaminhados para **procedimentos legais de perdimento e destinação**.
Em nota, a Receita Federal destacou que vem **reforçando a vigilância aérea e terrestre** contra o contrabando e o descaminho em todo o país.
> “Nosso objetivo é combater a concorrência desleal, proteger a economia nacional e garantir a justiça fiscal”, afirmou o órgão.

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